A única coisa que eu invejo verdadeiramente em alguém, é essa pessoa poder comer tudo sem engordar. Eu já escrevi que gosto muito da comida que como hoje em dia, que não vivo em sacrifício, mas a minha vida não é um regabofe alimentar. Nada disso. Apesar de tentar controlar os meus sentimentos em relação à comida, tenho sempre aquela sensação de perceber se o que estou a comer é uma boa opção ou não. Porque a verdade é só uma: ou sou regrada ou chapéu. Por isso eu gostava de saber como é comer sem se preocupar com os efeitos que essa ação terá. Um bocadinho como as pessoas que compram as coisas que querem sem olhar para a etiqueta do preço (essa sorte eu também não tenho). Eu nunca vou conhecer essa sensação, porque nós somos sempre (também) a nossa história. Só me resta acreditar que há desvantagens em poder comer tudo o que se quer, que assim estou a cuidar mais de mim e blá, blá, blá. Isso tudo. Isso e uma petição para que essas pessoas ardam no inferno.
É a única coisa que invejo!
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Joana, apesar de todas essas conquistas que bem mereces. Não me pareces uma pessoa realmente e serenamente feliz. Por detrás de todo essa altivez que tentas transparecer, existe uma menina assustada e apreensiva com toda essa mudança na tua vida.
Agradeço a preocupação, Luana. Felizmente, estou rodeada de gente que gosta de mim que, mesmo nos momentos em que me sinto assustada e apreensiva me ajudam. Quero é dizer que esses momentos não se prendem com a minha mudança de vida, pois isso só me trouxe alegrias. Um beijinho, Perna Fina.
Eh pá, oh Luana, desaparece!