Os meus últimos textos, e sobretudo as minhas últimas fotografias, têm-me trazido muitos comentários bons. Percebo, cada vez de forma mais real, que o meu testemunho dá esperança a quem quer mudar a sua vida, passando pela perda de peso e pela construção de um corpo mais saudável.

O que quero relembrar é que estou neste processo há mais de 4 anos! 4 anos são muitos dias, muitas horas de esforço. São muitas refeições limpas, são muitas flexões, muitos burpees, muitos agachamentos. Onde é que eu quero chegar? À realidade do dia a dia de quem quer perder peso.

Quando eu iniciei este processo, a ideia de ter abdominais marcados, como tenho hoje, era uma espécie de oásis. Eu sonhava com isso, mas não passava os dias a desejar que a minha barriga se tornasse, de repente, e como me disseram ontem, um ralador de cenouras.

O que que queria, quando comecei, era perder peso. Todas as semanas queria perder um bocadinho de peso. 1 quilo, 750 gramas. Esse era o foco. O foco não era fica imediatamente toda malhadona, isso iria trazer-me demasiada frustração, muita ansiedade. E disso, eu já tinha que chegasse.

Eu só comecei a ambicionar ter abdominais ou um rabo mais empinado, quando já tinha perdido (quase) todo o peso que tinha para perder. Não que ao longo deste processo não tenha tido a vontade de ficar tonificada, claro que sim e o exercício foi fundamental nisso, mas estes últimos extras, são mesmo, mesmo extras.

Isto para dizer que este é um processo que levou tempo, que me ensinou a saber esperar. É um teste à minha resiliência, todos os dias, e à minha capacidade de recomeçar a cada refeição, a cada início de treino. Tenho tanto orgulho na minha barriga de hoje, como nos primeiros quilos que perdi. Foram eles que me permitiram chegar aqui.

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