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Toda a gente tem problemas. Toda a gente. Não há quem não tenha uma chaticezinha ou outra: corações partidos, maus empregos, contas para pagar, eletrodomésticos a avariar. Seja o que for: toda a gente tem problemas. A grande diferença está na forma como cada um encara o seu problema.

À partida, há problemas que não podem ser resolvidos. Então, de que vale continuar a pensar nisso e viver amargurado porque a vida não correu como esperada? Para quê? Há até aquela frase: o que não tem solução, solucionado está. Depois, há os problemas resolvíveis. Uns são mais chatos que outros, mas eu cada vez acredito mais que a resposta para um problema depende muito de quem o interpreta e escolhe a estratégia mais apropriada para chegar à solução. Porque, às vezes, dum probleminha, fazemos um problemão.

Há gente perita nisto, não há? Os fatalistas. Tudo lhes corre mal. A vida é uma bosta. Não há mais nada a fazer. Ai, que grande dor. Há, também, aqueles que são otimistas demais. O quê? Não. Isto vai tudo ficar bem. Vai tudo resolver-se que é uma maravilha. Não, não é preciso eu me mexer muito. As coisas vão acontecer. BA-LE-LAS. Na maioria das situações, ou nos pomos a mexer ou muito pouco acontece.

Depois há as pessoas que têm um problema, o analisam, traçam uma estratégia, que põem em pratica, e chegam a um resultado. Muitas vezes fazem a contra-prova e acontece errarem na solução. Normalmente, estes matemáticos não se importam de tentar mais uma vez. Ou duas, até.

Serve esta conversa toda para quê? Eu sou das dramáticas, estão a ver? Acho que vai sempre tudo correr pelo pior. Aiai, aiai, aiai. De vez em quando, tenho rasgos de lucidez e torno-me um pouco mais otimista, a roçar ali o devaneio. Nos últimos tempos tenho procurado algumas soluções que me tem sido duras de encontrar.

Ainda não cheguei ao resultado, acho que estou longe disso, mas anima-me o facto de ter começado a traçar um plano, de me ter disponibilizado a isso. Mostra que não ainda não me dei por vencida, ao mesmo tempo que me assegura que não estou alheada. Quero muito melhorar esta capacidade de resolver problemas, daqueles que não se resolvem com um algoritmo. Daqueles que terminam, quase sempre, por se usar equilibradamente a cabeça e o coração.

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