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Quando eu comecei a mudar a vida, tu disseste ser um disparate frequentar as consultas de reeducação alimentar. Que eu devia ter a força suficiente para parar de comer sozinha, que devia deixar as merdas das psicologias e tomar o controlo da minha alimentação. Ponto. Acusaste-me muitas vezes de ser fraca, preguiçosa, acomodada, incapaz de conseguir o que quer que fosse. Querias que eu acreditasse nessas palavras e que vivesse delas. Querias ter-me aí. E a verdade é que acreditei e estive aí. Anos. Hoje percebo que tinhas medo que eu tomasse a decisão de mudar a fundo. Porque, no fundo, sabias que eu tinha força para isso e isso assustava-te de morte. Porque no dia em que eu decidisse mudar, a nossa história mudaria também e para sempre. E mudou. Hoje acredito em mim duma forma que não achava ser possível. Sou capaz de tudo o que disseste que nunca seria. De ter o corpo que eu quero, de usar as roupas que eu quero, de ser quem eu quero. Eu acredito em mim e não permito que me desacredites nunca mais. Nem tu, nem ninguém. Sou quem sempre desejei ser. Sou-o por fora. Sou-o, ainda mais, por dentro.

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