Sempre roí as unhas. Há dois anos que as pinto com verniz de gel e, desde então, a coisa melhorou significativamente. Porém, nos últimos tempos, ando com umas ganas às unhas que, para além de lhes arrancar o gel, as trinco até ao sabugo. A Raquel, que cuida da minhas mãos com todo o carinho, já não sabe o que me fazer. Diz ela que deve ser amor. Eu ainda não dei por nada, mas se for amor, por favor, que seja um daqueles que nem me dá tempo de pensar em roer as unhas. Se não nem vale a pena.
P’ró que m’havia de dar
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