Mês: junho 2015

Pechinchas

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Não há classificação para o quanto eu adoro pechinchas. É que gosto mesmo muito! Há alegria maior do que comprar um vestido por metade do preço? Hoje começaram os saldos e eu tive d’ir averiguar a situação. Não precisava assim de nada em especial, mas uma peça de roupa nova nunca mordeu ninguém. Queria, porque queria, umas calças brancas. Não me lembrava de ter tido algumas. Sempre achei que parecia uma baleia branca, presa pelas pernas. Mas agora posso tudo o que eu quiser, quase tudo vá, e por isso atirei-me de cabeça a umas calcinhas brancas à boca de sino, rasgadas nos joelhos. Imbuída no all in white, trouxe também um vestido e um top. Tudo com 10 ou mais euros de diferença do preço inicial, o que foi bastante simpático. Isto porque hoje voltei à consulta e, maravilha das maravilhas, o quilo que ganhei há 15 dias foi embora e, em vez de comemorar com um pão com chouriço e uma coca-cola, comemorei com umas roupinhas novas. Só porque sim. Só porque eram pechinchas. E eu adoro pechichas (e estar magra!).

A saga continua

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Isto tem sido uma saga. Não é Natal, mas parece. Por trabalhar numa escola com centenas de alunos, há sempre bolos de aniversário a pairar no ar. Depois, com o fim do ano, sucedem-se as festas com comes e bebes e é ver sacos de gomas e batatas fritas a par e passo com a minha força de vontade. Para onde quer que me vire, está um chocolatinho ou uma empada de galinha a acenar-me. Enfim, não é fácil. O que é que eu não dispenso? A minha lancheira. Deus Me Livre de cair no erro de confiar no destino ao ponto de comer aquilo que ele tem para me dar. Por isso, e muito por isso, é que me tenho mantido quase intocável. Apesar de tudo, ontem marcharam duas doses de musse e um brigadeiro. À noite, no treino, levantei mais peso do que era suposto, na esperança de compensar os estragos. Por todas as razões, desejo que chegue julho: acabam-se as festividades, eu fecho-me na minha sala e esqueço que existem outros alimentos para além dos que vêm comigo para o trabalho. E bebo água, muita água, para ver se isto me sai tudo duma vez.

Desculpas para comer

Ando muito cansada, muito cansada mesmo. Não é um cansaço físico, que o meu corpinho aguenta bem o tratamento que lhe tenho dado, é um cansaço que vai para lá do emocional. O fim do ano letivo não ajuda. Depois, há toda uma série de chatices, que não matam mas moem. Quem não as tem? Este cansaço tem-me toldado as ideias e distorcido a realidade. No último mês tenho comido de forma menos ponderada, com a desculpa do cansaço, como se a comida me descansasse. O que de certa forma até acontece, o pior é o resto. E o resto não é meio quilo a mais no peso, isso é irrelevante (se eu parar, claro). Trata-se do modo como me foco, ou não, naquilo que sei que é importante manter na minha vida, todos os dias, apesar dos dias menos bons. Há gente absolutamente focada. Eu não me considero uma dessas pessoas. Este esforço todo que eu faço dá-me imenso trabalho, no sentido em que diariamente me desafio a centrar-me no que é indispensável. A grande diferença está na capacidade que tenho em analisar o meu comportamento. Hoje percebo rapidamente que estou a confundir exaustão com fome e que uma fatia de bolo não me ajuda a relaxar, nem me descansa. Essa é a grande diferença. Noutro tempo valer-me-ia deste cansaço para comer durante o verão inteiro e recomeçaria o ano, em setembro, como uma verdadeira bola em stress, por não ter nada para vestir, por não saber como esconder aquele corpo sem orgulho. Hoje eu percebo quando começo a arranjar desculpas para comer, assumo a culpa e volto a cuidar de mim.

Apetites #1

Isto de se mudar de alimentação de raiz, tem muito que se lhe diga. Já escrevi inúmeras vezes que estou profundamente feliz com as mudanças que trouxe para a minha vida, que as sinto consistentes diariamente e que não quero voltar ao que já fui. Isto é tudo verdade. Porém, às vezes, sinto dentro de mim uma pequena fera a clamar para que volte aos tempos áureos da gordura e do açúcar. Os apetites não são sempre os mesmos. Já me apeteceu matar por um hambúrguer com tudo, tanto como já desejei uma fatia de tarte de lima com chocolate. Ultimamente, a minha cabeça tem pensado imenso em massa. A massa comum, por ser à base de trigo, saiu da minha alimentação de todos os dias. O que é uma chatice, porque eu sou (era!) doida por pratões de massa com os mais variados molhos. Só para me massacrar, pesquisei imagens do meu mais recente apetite. Macarrão, queijo e montes de molho. Estou em crer que, um dia destes, um pratinho do género não me escapa. Para já, tenho o cerco apertado. Nos últimos fins de semana estiquei-me e isso refletiu-se nos valores que apareceram na balança, na última consulta. (Não comecem já a fazer a festa, suas bruxas invejosas. Para vosso desgosto, isto está tudo controlado!) Por isso, o macarrão vai ter de ficar para depois. Entre um jantar de aniversário e outro, o meu empenho não há-de vacilar.

Stouffers-Macaroni-Cheese-Recipe2Fica a imagem do meu apetite, que eu (também) como com os olhos.

Dias assim

Todos os dias me esforço um bocadinho mais. Tenho-me obrigado a isto porque ninguém pode ser tão exigente comigo, como eu devo sê-lo. Os frutos que tenho colhido são sumarentos, mas ultimamente tenho acusado algum cansaço e hoje talvez me tenha sentido no limite. A cabeça doeu-me o dia todo. O corpo arrastou-se a cada movimento. A alma só acompanhou a carne e os ossos. Entre um dever e outro, sentei-me numa esplanada e usufruí de uma bola de gelado de morango. Por alguns minutos, permiti-me lamentar o desgaste físico e emocional dos últimos tempos. Depois levantei-me, direta para o compromisso das 18:30, e segui mais tranquila. No final do dia fui para o CrossFit, onde tive de saltar milhentas vezes para cima duma caixa. O resto da neura foi passando, sempre que subi a pés juntos. Há dias assim.

Assuntos verdadeiramente interessantes #2

Barbas. Há muito tempo que falo com as minhas amigas sobre o fascínio que nutro por homens com barba. É uma fraqueza que eu tenho. Acho que ficam, sei lá, mais homens. A barba torna os homens mais bonitos, mais adultos e mais respeitáveis, mesmo que sejam uns autênticos asnos (que o são, na maioria das vezes, com ou sem barba). Tenho amigas que concordam com esta minha teoria. Tenho outras, uma em especial, que dizem não ser bem assim. Parece que a tendência veio para ficar e toda a gente ganha com isso: quem aprecia lava a vista, quem usa tem menos trabalho com as aparadelas. No entanto, apraz-me esclarecer alguns aspetos importantes: 1.º As pêras não entram nesta categoria de homem-absolutamente-sexy. Sempre que vejo um homem com pêra vem-me à ideia uma imagem tenebrosa. 2.º Barba sim, mas com alguma contenção. A dita não precisa de chegar a meio do peito, ok? Mais, convém que esteja sempre limpa e minimamente penteada. Se assim não for, mais vale andar de cara limpa, tipo bebé chorão. Posto isto, e porque sou uma querida, perdi algum do meu tempo a procurar imagens duns senhores que me agradam e que, por sinal, usam barba. Qualquer um deles, se um dia precisar, tem o meu sofá à disposição. Vai que se dá o caso de virem para as minhas bandas? Onde eu moro os hóteis escasseiam que é uma coisa doida. (O Brad, o homem mais tudo do mundo, pode trazer a Angelina e os 56 filhos. Cabem cá todos!)
Mandatory Credit: Photo by Broadimage/REX (4270848d) Adam Levine 'The Voice' Top 10 Artist of Season 7 , Los Angeles, America - 24 Nov 2014

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bg david-beckham Jared-Leto

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robertptTão fofinhos, pá!

… e o problema que é ter amigas magras, que nunca foram gordas?

Ter amigas magras, que não sabem o que é andar com o botão das calças desapertado é muito, muito difícil. São amigas que estão habituadas a ser giras, podendo comer este mundo e o outro, sem grandes preocupações. E, por isso, roçam na ideia de que eu posso viver a minha vida alimentar com a mesma leveza que elas.

Este domingo foi a loucura: churros com nutella, uma bolinha de gelado do Santini e, ao jantar, um prego em bolo do caco de bradar aos céus. Quando acabámos o prego, prometemos que junho e julho iam ser meses mais controlados, que íamos abusar, no máximo, em duas refeições por semana, ao fim de semana, e que nos esforçaríamos por evitar as sobremesas. Depois lembrámo-nos que faltam poucos dias para os Santos Populares e… Bolas!