Mês: março 2014

(Aprender a) Ser feliz

Não sou permanentemente feliz. Não sei se alguém o é. Duvido-o!
Eu sou muitas vezes feliz, tal como me sinto muitas vezes triste.
Neste Dia Internacional da Felicidade deixo-vos este texto, que me fez pensar nas minhas alegrias.

“Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo e que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta”, Augusto Cury.

O meu pai

O meu pai é bruto, refilão e fala muito alto.
O meu pai é de ideias fixas e não gosta de ser contrariado.
O meu pai é pouco compreensivo e tem dificuldade em ouvir os outros.
O meu pai passa a vida a falar de futebol e horas a ver séries que deixa a gravar na box.
O meu pai é o homem mais trabalhador que conheço.
O meu pai adora o Benfica.
O meu pai tem a capacidade de comer e beber como se “não houvesse amanhã”.
O meu pai é capaz de vender ou comprar o que quer que seja e consegue sempre o melhor preço.
O meu pai sabe orientar o dinheiro da família como ninguém.
O meu pai gosta de fazer surpresas com telemóveis, carros e janelas para fechar varandas.
O meu pai é o meu novo treinador de corrida e dá cabo de mim a cada treino.
O meu pai (às vezes) é uma pequena grande besta, mas também tem a sua graça.
O meu pai é meu, incondicionalmente, e isso é o mais importante.

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Salada de alface com queijo ricota e morangos

Ingredientes:
– 1 prato de mistura de alfaces;
– 4 a 5 morangos (dependendo do seu tamanho);
– 1/2 queijo ricota;
– azeite, vinagre balsâmico, sal e pimenta a gosto.

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Preparação:

1.º Lavar a mistura de alfaces (no pacote diz que já está lavada, mas eu lavo à mesma) e colocar num prato;
2.º Lavar e cortar os morangos em quartos, colocar numa tigela e “regar” com azeite e vinagre balsâmico e uma pitada de sal e pimenta;
3.º Enquanto os morangos amolecem no preparado anterior, partir pequenos pedaços de queijo ricota e espalhar por cima das alfaces;
4.º Esmagar os morangos e deitar por cima da salada e do queijo ricota.

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Dica: Polvilhar com sementes de chia, o elemento crocante do prato.

Dúvidas existenciais #1

Por que é que quanto menos comemos menos vontade temos de comer? Por que é que quanto mais corremos mais vontade temos de correr? Estive anos no “lado errado” da vida.

 

Correr para ver (e ser vista)

O bom de correr na rua, para além de todos os benefícios evidentes, é que vemos gente. Eu adoro ver gente. Adoro observar gente. Podia passar horas nisso. Quando corro, observo como posso. Troco olhares com pessoas que nunca vi e com quem nunca falei e nalgumas vejo admiração. Sorrio por dentro. Acontece também encontrar pessoas que conheço. Nunca páro para lhes falar. Não posso parar. Nestes contactos com gente, que me olha e para quem olho, sinto-me crescer. A cada corrida sinto que a Joana dos tempos de escola está quase a desaparecer de dentro de mim.

A Joana dos tempos de escola tinha todas as doenças do mundo nos dias de educação física.
A Joana dos tempos de escola nunca foi atlética. Nunca fez um pino, uma roda.
A Joana dos tempos de escola era sempre a última escolha no momento de fazer as equipas. Nunca marcou um golo, nunca defendeu nenhum.
A Joana dos tempos de escola foi gozada e humilhada por colegas (como é normal?!) e por uma ou outra (maldita) professora de educação física.
A Joana dos tempos de escola sempre foi a gorda e morria de vergonha que a vissem a mexer-se mais do que era previsto.

Hoje quero mais é que me vejam, que me olhem. Correr na rua, muito mais do que correr numa passadeira num ginásio, dá-me a possibilidade de ver e de ser vista. Sem complexos, sem traumas. Com atitude, com confiança e com vontade de ser melhor. Porque mereço e porque quero.

O que é feito do desafio dos 28 dias?

Devem estar a pensar: “Aquela Perna Fina desapareceu do mapa e deixou de nos dar conta das corridas!”. A segunda parte é bem verdade. Desculpada?

Terminaram os 28 dias de fevereiro e eu concretizei o treino de corrida 14 vezes. Exatamente metade da vezes a que me propus. Podia dar-vos mil razões para não o ter feito nos outros 14 dias, como ter estado constipada, doer-me o joelho direito porque bati com ele, ter chegado a casa estafada… Em vez disso, vou dizer-vos que este mês foi muito importante para mim, mesmo que não tenha conseguido correr os 28 dias seguidos. Nos 14 treinos que concretizei, enfrentei medos e venci obstáculos. Superei o desafio de correr toda a subida e senti-me invencível. O meu corpo ficou mais forte e julgo que a minha cabeça também.

Não cumpri o desafio, mas vou continuar a correr. Ganhei-lhe o gosto e hoje em dia dou por mim tão interessada num bonito vestido, como nuns belos ténis de corrida. Creio que a vida é isto: avanços, recuos, ganhos e perdas (tentando ganhar o maior número de vezes, claro). Agora, para além de correr, estou a pensar seriamente em incluir na minha rotina de treino exercícios de força: agachamentos, abdominais, flexões… Vou tratar de procurar exercícios que se adequem aos meus objetivos e depois conto-vos tudo. Prometo.