Mês: outubro 2018

“A força está em si.”

Ontem celebrou-se o Dia Internacional do Cancro da Mama. Por que é que estes dias são importantes? Porque a maioria de nós se preocupa com as mamas, “apenas” pelo seu aspeto: Têm estrias? Estão descaídas? São iguais? São durinhas? E as nossas mamas merecem mais atenção que isso. Sim, todas queremos ter um par de mamas que sim senhor, mas as nossas preocupações, relativamente a esta parte do corpo, devem ir muito além do seu aspeto estético.

Por isso, estes dias são tão importantes. Para nos relembrar que devemos ser atentas ao nosso corpo, que devemos fazer os exames e os rastreios. Todos os anos surgem, em Portugal, cerca de 6000 novos casos de cancro da mama. É o cancro com maior taxa de incidência e que mais mata no nosso país. Não é uma brincadeira. É mesmo um assunto muito sério.

A Dama de Copas, marca pela qual tenho muito carinho, começou este mês uma parceria com o Fundo iMM-Laço. A imagem da campanha é Ana Cardoso Santos, que foi diagnosticada com cancro da mama e mais tarde com cancro metastático que, numa sessão fotográfica, assumiu a personagem de uma amazona guerreira.

A inspiração para esta campanha foram todas as mulheres-guerreiras que vão à luta, com a intenção de vencer o cancro. E como todas as guerreiras precisam de uma armadura adequada, o sutiã desportivo da marca é o destaque desta campanha. Eu uso-o todos os dias e por isso sei que é um sutiã resistente, forte, que protege a mama e imobiliza o peito mesmo em atividades de alto impacto, mesmo nos treinos loucos que faço.

Por cada sutiã desportivo vendido até 31 de dezembro de 2018, a Dama de Copas doará 10% do seu valor para o Fundo iMM-Laço, que apoia todos os anos projetos de investigação na área do cancro da mama, com o intuito de ajudar cada vez mais mulheres a prevenirem e ultrapassarem a doença. O soutien desportivo está disponível em vários tamanhos, modelos e cores.

Podem ver o vídeo da campanha AQUI. Podem também (e devem!) visitar as lojas da Dama de Copas e usufruir de um aconselhamento personalizado, com vista à descoberta do sutiã no modelo e tamanho certos para o vosso peito. Sim, porque a grande maioria de nós anda com sutiãs errados, o que não nos dá saúde nenhuma. Vamos ajudar?

Parar?

Perguntam-me muitas vezes: Quando é que vais parar? Parar? Como assim? Parar de comer bem? Parar de treinar? Parar de me massajar toda? Parar? Eu não quero parar. Porque se um dia eu parar, eu corro riscos. A parar, seja lá o que isso significa, será por motivos de força maior, que neste momento [🤞🏻] não existem. Parar? Olhem para as fotos, por favor! Acham que alguém que muda desta maneira pensa em parar? #mudaporti

Ajuste de contas

Eu raramente me arrependo das coisas que faço. Muito raramente mesmo. Mas arrependo-me de ter entrado em modo bar aberto em agosto. Arrependo-me porque, apesar de fisicamente não ter mudado grande coisa, a minha cabeça sentiu imenso. Percebi, com ainda maior certeza, que esta doença que eu tenho, vamos lá chamar os bois pelos nomes, não é uma brincadeira. Se eu me permitir a dançar fora do plano por dias a fio, mesmo que o corpo não sofra, a cabeça [e a alma] fica a apitar duma maneira que me desorganiza, sem necessidade nenhuma. Deixar esta vida que eu tenho hoje, por outra que acho que é mais despreocupada e menos exigente, é uma ilusão. Eu sou indiscutivelmente mais feliz a comer bem e a treinar muito. Nenhuma sobremesa, nenhum restaurante bom, nenhuma experiência gastronómica vale mais do que o meu equilíbrio. Não estou com isto a querer dizer que a minha vida está fadada a comer o que como todos os dias, mas se assim fosse, talvez não morresse de desgosto. Talvez. Acho que não vale a pena ter outro mês a brincar ao faz de conta. Porque no fim de contas, o que conta, é o que me faz sentir bem. Nunca o contrário. #mudaporti