Há pessoas que me lêem com quem já troquei inúmeras mensagens. Pessoas que vou acompanhando, por termos lutas semelhantes, por querermos o mesmo: a melhor versão de nós.

Há pessoas que me lêem desde o início e outras há pouco tempo. Isso interessa pouco. Interessa a quantidade de histórias que vou conhecendo através deste blogue.

Histórias de gente que entende esta minha vida, porque também a tem, porque também a quer, mesmo que ainda não tenha encontrado o seu caminho, mas que vai andando e me vai dando feedback dos recuos e dos avanços.

Ontem, recebi umas mensagens muito queridas. Dizia a pessoa que havia uma coisa da qual eu não me devia nunca esquecer: que para além deste corpo que hoje eu tenho, há uma coisa em mim que brilha mais.

É o meu testemunho autêntico, é a minha superação diária, é a minha vontade de viver, de ser feliz e, como bónus, ainda ter a sorte de poder inspirar outros a fazer o mesmo.

Escrevia: tu és mais do que o teu corpo. Os teus abdominais estão incríveis, é certo, mas é esse brilho no olhar e essa garra que mais entusiasma quem te lê. E bolas, eu quero que isso seja mesmo assim.

Quero muito que se possam inspirar e melhorar a vossa imagem, mas quero muito, como quero para mim, que possam ser mais: mais saudáveis, mais fortes, mais capazes, mais livres, mais felizes, mais ou menos magros, mais ou menos definidos, mais ou menos atléticos.

Mais inteiros de dentro para fora. Nós somos mais. Façamos apenas com que o nosso corpo acompanhe o resto, o que dá um jeitão em montes de coisas. Mesmo.

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