Não há nada que não me doa. Nada. As pernas, os braços, o rabo, o abdómen. Tudo. E às vezes as pessoas perguntam: mas não é suposto parar de doer, tipo com a continuação? Realmente, eu estou a treinar a sério há 3 anos. Há 3 anos que me arrasto naquela box, que lá deixo a minha alma. Pela lógica da coisa, o corpo estaria habituado e pronto, as dores já não fariam parte. Mas não. Porquê? Porque eu estou cada vez mais forte e isso faz com que queira levantar mais peso, fazer mais repetições, mais vezes durante a semana. Não são dores que matem, só moem um bocadinho. A subir as escadas, a levantar coisas do chão, a entrar e a sair do carro. Enfim. Isto para dizer que, treinar diariamente foi a cena mais espetacular que eu trouxe para a vida, na última década. Acredito que quando me vêem a ganir, a cada movimento, não se sintam assim mega-ultra-super motivados a levantar o rabo do sofá. Acredito e percebo. Porém, é quase pecado que gente com saúde não a estime, treinando e comendo bem. A sério que é. Não temos de ser todos atletas imparáveis… Dói-me tudo, mas eu nunca me senti tão bem (a todos os níveis).
Dói-me tudo!
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