Tenho brincado no stories do Instagram com fotografias minhas antigas. Aviso que podem apanhar um susto, peço para descobrirem as diferenças… Por aí. Há dias recebi uma mensagem a dizer que era feio eu gozar com a minha figura antiga, como se isso fosse uma ofensa para as pessoas que ainda não conseguiram perder peso. Bom, não sei que cabeça pensa isto, mas, como estava à espera que se percebesse, essa não é a intenção. O que acontece é que vivi anos a querer ter uma imagem que não tinha (podem chamar-me fútil à vontade) e, por isso, quando hoje olho para algumas fotografias que tiro, fico quase tão surpreendida como quem as vê pela primeira vez. Ainda ontem dizia a uma amiga: eu ainda me vejo, um pouco, como antigamente. Foi a imagem que guardei de mim desde sempre, que parece que ainda não apaguei completamente. Até porque não quero fazê-lo. Não, isto não é falsa modéstia, nem uma tentativa forçada de um churrilho de elogios da parte de quem me lê. É apenas a honestidade de alguém que, com muito custo, tenta, a cada dia, encontrar a melhor versão de si. [Seja lá isso o que for!]

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