Já passaram 3 dias do ano novo. Sei que parece pouco tempo para se fazer um balanço do que quer que seja, mas as coisas começam pelo princípio, por isso, hoje parece-me ser o dia ideal para uma reflexão. Já voltaram a pensar nos desejos da meia noite de dia 1? Ou nunca mais pensaram nisso? Desejaram o quê: ser mais tolerantes? Ter mais tempo? Comer melhor? Fazer um treininho de meia hora por dia? Levantar mais cedo para não sair de casa sem tomar o pequeno-almoço? Arranjar a roupa no dia anterior, para que de madrugada não vos apeteça ir de pijama trabalhar? Foi alguma coisa deste género? Mas depois voltaram ao trabalho e o vosso colega foi mais do que irritante que há e a vossa atitude foi tudo menos tolerante. E tiveram mil pontas para acertar e tempo nem vê-lo. Como se não chegasse, chegaram ao sítio onde costumam almoçar e só havia qualquer coisa muito próxima de esparguete à bolonhesa ou bacalhau com natas. Treinar? Querem é enfiar-se na cama, tanto que é o frio e a chuva. Por aí adiante. De repente, parece-vos que nada do que desejaram se cumprirá nos próximos anos, porque o dia a dia é um caos e percebem que, talvez e afinal, 2018 é que é mesmo o ano. Desenganem-se! Cada vez mais acredito que a vida é o que fazemos dela. Mais: é o que fazemos com o que a vida nos dá ou o que fazemos para que a vida nos dê [o que queremos]. Assim sendo, recomecem tudo de novo amanhã. E depois. E depois. Não há nada melhor do que controlar a nossa própria vida. Até porque isso é o suposto, não o contrário.

1 Comment on E então, como estamos até agora?

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