Parece que ser saudável está na moda, não é? De repente é in comer melhor, treinar mais, ser fit. As redes sociais estão repletas de imagens lindas de pequenos-almoços cheios de granola, de panquecas de aveia, de sumos coloridos. Há milhentas fotos de saladas e 1001 maneiras de comer legumes. Porque ser saudável é o mais fixe que há. Depois vêm os extremismos, de não comer nada que não seja verde, ou bio, ou sugarfree. Gente que parece obcecada com tudo o que come e com tudo o que treina. Podem até odiar aveia, mas comem-na em barda, só porque sim. Porque se deve. Eu gosto de modas, mas gosto mais de perceber o que me torna mais ou menos saudável. Por isso, não me deixo contagiar por fotos impecáveis, se souber que aquilo não é do que preciso, por alguma razão. Ser saudável vem da atenção que damos ao nosso corpo. Da forma como o testamos e entendemos. Não precisamos todos de comer as mesmas coisas, nem que seja porque nem todos gostamos do mesmo. Mas bom, há modas piores. Como deixar crescer os pêlos das axilas, pintá-los e exibi-los. Que ser saudável seja muito mais do que uma moda passageira. Que seja um hábito de todos os dias, até ao fim dos dias [felizes]. Que seja um autoconhecimento que vai muito além do que vimos alguém dizer ou fazer.
Mês: setembro 2016
Pura®
Conheci a Pura® através da Inês, a entusiasta fundadora da marca. Gostei da marca e da Inês, porque me falou deste seu projeto com o maior dos carinhos e porque me deu a possibilidade de customizar os artigos que escolhi, de acordo com o meu gosto e personalidade.
Esse é o principal objetivo: fazer com que cada peça seja o mais personalizada possível, entendendo que Pura significa que algo é verdadeiro, exclusivo, natural e único. A Pura® quer levar cada pessoa a criar as suas peças, escolhendo o tecido que mais gosta e a possibilidade de o aplicar ao modelo e tamanho que desejar. Pode ser usado o seu ano de nascimento ou aquela frase que lhe diz tanto, para estampar em camisolas e t-shirts, como exemplos. Na Pura é (quase) tudo possível.
Na Pura®, são utilizados tecidos, que se misturam com gangas (blusões, coletes, calções e jardineiras). Existem também t-shirts e sweatshirts, bolsas de mão e chapéus. Há peças para bebé, criança, homem e mulher. A maioria das peças são confecionadas à mão, outras tantas personalizadas com designs exclusivos da marca, tentando que todas sejam únicas, como quem as veste.
Hoje passeei com a minha t-shirt Pura®, pelas ruas da minha cidade, e senti-me um máximo. Não só porque é bastante confortável, mas também por me ter proporcionado a oportunidade de trazer o nome do meu blogue ao peito, com todo o orgulho que tenho nele. Da marca tenho também uns super calções de ganga, cujo modelo foi escolhido por mim. São qualquer coisa! Qualquer dia mostro.
Não deixem de visitar o site da marca, o facebook e o instagram. Vale muito a pena. Ah, obrigada, querida Inês.
Miminhos dos bons #1 – Resultado
Parabéns à Joana Fournier, de Lisboa.
Obrigada a todos os que participaram.
Dia Mundial da Gratidão
Durante anos detestei a minha vida, o meu corpo, a pessoa que eu era. Fui muito ingrata. Porque, apesar de poder não adorar alguns aspetos da minha existência de então, não houve, nunca, razão para não ser grata. Hoje vivo a minha vida de uma forma diferente. Vejo mais facilmente o copo meio cheio. Sou mais otimista. Mais tranquila nas vivências e decisões de todos os dias. Sou profundamente grata. Grata por ter uma família que me apoia muito. Grata por ter amigos bons. Grata por ter a profissão mais bonita do mundo. Grata por ter o amor incondicional dos meus alunos. Grata por ser uma mulher livre, que não vive subjugada a leis que oprimem, diminuem e magoam. Grata por poder treinar todos os dias (menos hoje, que o meu ombro não deixou). Grata por continuar a conhecer pessoas boas. Grata por ter começado este blogue, que é como um filho virtual, de quem eu cuido com tanto carinho. Grata por ter a persistência necessária para cuidar de mim, finalmente, da forma que eu quero e mereço. Grata por mais uma série de coisas tão, tão boas. Muito grata mesmo.
Mimos dos bons #1
A Farmácia Grijó tem produtos DVINE para oferecer: um gel de limpeza e um creme de dia. Para se habilitarem a ganhar os produtos têm apenas de:
1.º Colocar um gosto na página de Facebook da Farmácia Grijó;
2.º Preencher este formulário;
3.º Rezar para que sejam os felizes contemplados.
Podem inscrever-se no passatempo até dia 22 de setembro.
Os resultados serão apresentados no dia seguinte, 23 de setembro.
O sorteio será aleatório, com recurso ao site random.org.
Boa sorte, Pernas Finas!
Farmácia Grijó e DVINE
Há uns dia recebi o convite da Mariana para visitar a Farmácia Grijó, no Restelo. A Mariana convidou-me, gentilmente, para conhecer os produtos da marca DVINE, através duma avaliação à pele do rosto. Foi na sexta-feira, depois duma semana de trabalho, que fui até à farmácia na expectativa que me massajassem a cara, de forma a que pudesse relaxar e sentir-me (ainda mais) mimada. Era tudo o que queria. Assim que entrei fui recebida pela Mariana e pela Eugénia, representante da marca que eu ia conhecer. A Eugénia foi-me apresentando os produtos um a um e foi-me dando algumas dicas sobre como tratar a minha pele do rosto. Pude experimentar o leite de limpeza, que removeu toda a maquilhagem e hidratou a pele em profundidade. Depois o esfoliante, o tónico e a emulsão de dia, que me deixou a pele da cara semelhante à de um bebé. Interessa dizer que todos os produtos assentam num princípio de cosmética de fusão, que alia o uso da cosmética biológica à clássica. Os produtos destacam-se, também, pela sua fragância exclusiva. O que mais gostei foi precisamente do aroma de todos os produtos: o aroma da uva, do chocolate e dos frutos silvestres. Uma verdadeira maravilha. No final da avaliação, pude ainda comprar uns produtos que precisava da farmácia. Obrigada à Mariana pelo convite, à Eugénia pelos mimos, ao Ricardo pelas fotografias e à doutora Joana pela simpatia com que me recebeu na sua farmácia. Afinal, ainda há estabelecimentos que apostam na arte de saber receber os clientes.
E se eu tivesse produtos DVINE para oferecer às Pernas Finas mais fofinhas do mundo? Lá chegaremos.
Orgulho próprio
Eu, que nos tempos de escola não corri duas voltas ao campo. Eu, que nunca fui capaz de fazer uma cambalhota para trás. Eu, que tive quase sempre negativa a educação física, que fui sempre a última a ser escolhida para as equipas dos torneios escolares. Eu, que jamais me senti perto de me ver como uma pessoa atlética. Eu, que não páro de me surpreender comigo própria, hoje fiz 10 rondas de 5 pushpress e de 7 frontsquats, com 25 quilos, abaixo dos 15 minutos, o tempo limite. Eu, que me esforço todos os dias um bocadinho mais, estou na minha melhor forma física de sempre. Eu, que nem nos sonhos mais bonitos me imaginei a ser capaz de mudar a minha vida desta maneira, tenho o peito a rebentar de orgulho próprio. Eu tenho muito orgulho em mim. Tenho mesmo.
Piolhos!
Vamos falar sobre um assunto estruturante na minha vida? Piolhos. Sim, leram bem: piolhos. Lembro-me de em miúda estar de cabeça no lavatório a ser catada pela minha mãe e a odiar aquela posição desconfortável, sem falar nos puxões dos fios de cabelo, e de ver os bichos nojentos a cair na louça branca. Parte da minha infância foi isto. Lembro-me, também, da minha mãe dizer para eu brincar com os meninos que tinham piolhos. Numa de pessoa altruísta. Isto porque havia mães que não deixavam os seus filhos brincar com miúdos que tivessem piolhos. Já a minha não: brinca filha, brinca com os piolhosos e sê piolhosa também. Era basicamente isto. Depois cresci e decidi que queria ser professora de miúdos pequenos. Foi quase como se escolhesse que os piolhos ficassem para sempre na minha vida. Foi o que aconteceu. Não há ano que não apanhe um piolhito ou dois. Ou três. Ou uma carradona deles. Complica-me a vida o facto de eu ter uma espécie de juba, onde os filhos da mãe parecem adorar viver, mas bom, há maleitas piores. Digo eu com os nervos e com a cabeça cheia de PARANIX, enquanto escrevo as últimas palavras deste texto. Vou só ali catar-me, volto num ai.
Calma
Tenho uma aluna nova, por quem estou perdidamente apaixonada, que me diz muitas vezes para eu ter calma. É claro que o pedido dela não é para me poupar, é para a poupar a ela, mas eu tenho mesmo conseguido manter-me mais calma. Ou tenho-me esforçado muito nesse sentido. Não com os miúdos, que para eles eu tenho paciência ilimitada, mas para quase todos os outros aspetos da minha vida.
Quem me conhece sabe que sou muito acelerada. Falo muito, canto muito, acho muito sobre muitas coisas, o que é bom, mas também me desgasta muito. Sempre sofri por antecipação. Sempre quis controlar tudo à minha volta e, aos poucos, tenho vindo a perceber que o facto de estar sempre em nervos não me leva a lado nenhum. Só me faz perder o controlo, que tanto quero manter.
Por isso, tenho-me empenhado muito na prática da calma. Calma nos afazeres do dia a dia, calma no contacto com os outros, calma comigo, calma na alma e no coração. Eu sei, porque me conheço, que nunca serei uma pessoa zen, isso não está na minha natureza, mas se for um pouco mais tranquila, talvez não ande sempre no limite de ter pequenos ataques cardíacos.
Tem calma, diz-me a miúda tantas vezes. E eu, apesar de já lhe ter dito que quem manda naquela sala sou eu, só para esclarecer os nossos papéis na vida uma da outra (LOL), estou a tentar fazer exatamente o que ela me tem mandado fazer todos os dias. Só não lhe posso é dizer isso… Ela não pode sonhar que terá de mim tudo o que quiser, muito além da calma.
David Ripado do meu coração!
Em 2003 estreou a Operação Triunfo em Portugal. Sempre gostei, e ainda gosto, de programas de talentos. Da Operação Triunfo gostei imediatamente, por poder ver o dia a dia dos concorrentes numa escola de música e de canto: as aulas, os ensaios, a escolha das canções. Eu adorei logo aquilo tudo. Desde o primeiro programa que tive um favorito: o David Ripado. O David Ripado cantou o The One, do Elton John, na primeira gala e eu morri. Do alto dos meus 16 anos, ele assentava na perfeição no gato com quem eu queria casar e ter 39 filhos. O David Ripado passou gala atrás de gala, a cantar cada vez mais e melhor, sem nunca ser nomeado e, no fim, não ganhou. Eu fiquei pior que estragada. Senti que aquilo era mais injusto do que eu não poder comer batatas fritas todos os dias. Doeu-me mesmo! Depois, o David Ripado lançou um CD, que eu comprei logo, participou em programas de TV… E eu sempre ali a vê-lo e a adorá-lo. Ontem, depois do jantar de aniversário da minha amiga Rita, entrámos num desses novos mercados de Lisboa, eu olhei e senti, subitamente no meu coração, que estava na presença do [meu] David Ripado. E era mesmo ele. Eu nunca teria coragem para lhe ir falar, porque já tenho idade para ser uma pessoa controlada, mas a minha amiga Rita, que viveu de perto a minha paixão por ele, foi chamá-lo. E ele foi uma simpatia só. E eu só lhe dizia que ele devia ter ganho, que comprei o CD dele, que ele é dos melhores cantores deste país. Eu sei lá! E foram quatro beijinhos, quatro, ao homem com quem eu queria casar aos 16 anos e ter 39 filhos. Vim para casa nuns nervos que até me custou a adormecer. Eu abracei e beijei o David Ripado, porra, que felicidade do caraças! Ah, e ainda recebi um convite do próprio para o ir ver cantar, ao vivo, com a sua banda. Se isto fez a minha noite? Bolas, isto fez a minha semana.