Às vezes a vida é uma valente merda. É chata, aborrecida. Só traz chatices. Às vezes a vida parece estar tão embrulhada, que eu não sei por onde me virar. São situações atrás de situações, percalços atrás de percalços. Sempre a cometer os mesmo erros, como se não tivesse aprendido nada na última vez. Nem na penúltima. Nem na antepenúltima. E quando acho que estou prestes a estatelar-me no chão, aparece sempre uma luz (não me falhou até hoje), que me faz voltar a ter esperança em momentos melhores. Nem sempre sou crente na vida. Nesta vida, que funciona quase como uma entidade autónoma, dona de si e de mim. Nem sempre sou. Mas ela, duma maneira ou de outra, nunca me falha. No final, fica sempre tudo bem.

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