Dizia-me a minha mãe: não escrevas mais sobre ele. Vai parecer que estás ressabiada, que as coisas não estão resolvidas dentro de ti. Mas estão. As coisas estão perfeitamente resolvidas dentro de mim. Não guardo mágoas, não guardo rancores. Só alívio. Se continuo a escrever aqueles textos é porque sei que continuam a haver pessoas que vivem diariamente relações de desamor e que, também por causa disso, se maltratam das mais diferentes formas. Julgam não ser merecedoras de mais, nem de melhor. Porque se sentem infelizes consigo, incapazes de mudar. Por eu saber tão bem o que é viver com esse sentimento, é que me dedico a escrever sobre ele. O que eu vivi foi demasiado real. Para mim foi. Para muitos continua a ser. Por isso, continuarei a escrever sobre isto e sobre tudo o que me apetecer.
Sobre ele
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Uiiii…esta tocou.
Desamor próprio que nos faz ficar onde não é o nosso lugar.
Been there, done that!
Continue a escrever que o faz de forma tão leve.
Obrigada
Marta