Ao longo destes anos estive de dieta vários dias da minha vida. Esses dias eram um suplício. Eu vivia a pensar, frustrada, no que não podia comer e tinha muitos apetites. Apeteciam-me bolos, folhados, gelados, chocolate, batatas fritas… E olhava para o peixe cozido com bróculos e tinha vontade de chorar. Como é que eu não percebi antes que nenhum ser humano que goste de comer aguenta uma restrição alimentar excessiva? Como? Nunca daria certo.

Hoje passo os dias a pensar no que posso comer e entusiasmo-me com os sabores, com as texturas. Se o meu pensamento vai parar a um donut de leite condensado, lembro-me que está a chegar a hora de comer o meu pão do lanche da tarde, recheado com queijo de alho e ervas, fiambre de frango e rúcula e sinto-me feliz! Penso que ao jantar vou comer um maravilhoso salmão, bem temperado, acompanhado por puré de couve-flor e a vida melhora num instante.

Tornar a comida entusiasmante num processo de perda de peso pode ser um desafio… Nada que algumas pesquisas não resolvam. Pesquisas e gosto por cozinhar, que eu tenho para dar e vender.

Perguntem-me se estou a fazer dieta?! Perguntem!!! Não, eu não estou a fazer dieta. Eu estou a comer bem, tudo o que o meu corpo precisa. Ah, estou também a perder peso. Sem comprimidos mágicos. Sem pressões.

Estou mesmo feliz! (Espero que as invejosas que pairam minha vida não leiam este post!)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *