No dia em que fiz 25 anos estreei um vestido azul e depois desse dia guardei-o no roupeiro até hoje. Guardei-o sem voltar a vesti-lo porque deixou de me servir. Tentei enfiá-lo uma ou duas vezes, em diferentes ocasiões, mas nunca mais lhe consegui apertar o fecho. Ao longo destes quase 3 anos, quando me sentia mais desanimada com a minha imagem, revia as fotografias desse dia e desejava voltar a ter aquele aspeto e vestir o meu vestido azul.
Hoje, dia 25 de abril, olhei para o vestido pendurado no armário e num ataque doido de esperança e liberdade de espírito, peguei-lhe e vesti-o. E ele serviu-me na perfeição. Na perfeição. Ser livre é ter a oportunidade de fazer escolhas. E a escolha de perder peso dá-me a possibilidade de fazer outras inúmeras escolhas. Hoje fui livre, senti-me livre, e o dia não podia ser o mais indicado. Não que o facto de me sentir livre por vestir um vestido que não me servia há muito tempo seja comparável à liberdade de uma nação. Mas eu acredito que, por vezes, a liberdade mais difícil de conquistar mora dentro de nós.
😀 Nem sei o que dizer…. só sei que estava lá e lá estarei
Para grande felicidade do vestido que voltou a ser vestido!!!!
Juju, sempre achei esta imagem maravilhosa. Que bom voltar a vê-la e sabê-la tão livre.
Um grande beijinho!!!!!! <3
Apenas por curiosidade: hoje em dia o vestido já te balança?
Está-me grande, sim. 🙂